O desejo de se tornar cientista é um sonho que muitas meninas e mulheres almejam. No entanto, para que essa aspiração se torne realidade, é fundamental o incentivo de figuras que já estão estabelecidas na área. Nesse sentido, o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, celebrado em 11 de fevereiro, tem um papel significativo ao chamar atenção para a importância de motivar a participação feminina no mundo científico.

Quais os desafios da participação igualitária das meninas e mulheres na ciência?
Embora as mulheres tenham realizado inúmeras contribuições essenciais à ciência, elas ainda enfrentam desafios imensos para conquistar seu espaço nesse setor. Isso ocorre porque uma série de barreiras, que vão desde estereótipos de gênero até uma cultura de exclusão dentro das ciências, contribui para essa realidade. Portanto, é urgente promover mudanças que incentivem a igualdade de oportunidades.
Neste artigo, vamos explorar a importância desse dia para inspirar novas gerações de cientistas, além de apresentar as iniciativas especiais que a SóEducador preparou para comemorar o dia 11 de fevereiro de forma significativa.
Realidade da Ciência é desigual: maior parte é composta por homens

De acordo com dados da UNESCO, atualmente, apenas 35% dos cientistas em todo o mundo são mulheres. Essa estatística evidencia a disparidade de gênero no campo científico e a necessidade urgente de maior incentivo e reconhecimento para que meninas e mulheres possam explorar seu potencial e transformar o futuro.
Além disso, um relatório da Elsevier mostra que, embora a participação das mulheres na pesquisa esteja aumentando, a desigualdade persiste em termos de publicações, citações e progressão na carreira. Por exemplo, no Brasil, as mulheres são maioria em áreas como bioquímica, odontologia e enfermagem, mas ainda enfrentam desafios significativos em termos de reconhecimento e oportunidades iguais.
Outro ponto importante é que apenas 30% das mulheres formadas em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) seguem carreiras nesses setores. Isso indica uma perda significativa de talentos que poderiam impulsionar avanços científicos e tecnológicos, e revela o descompromisso com a igualdade na Ciência.
Mulheres que Revolucionaram a Ciência
Ao longo da história, mulheres desempenharam papéis cruciais em descobertas científicas que mudaram o mundo. Por exemplo, Marie Curie, pioneira nos estudos sobre radioatividade, é um exemplo emblemático. No entanto, o reconhecimento às mulheres cientistas ainda é baixo. Segundo a UNESCO, apenas 30% dos Prêmios Nobel em Ciências foram concedidos a mulheres. Esse dado reforça a necessidade de promover maior visibilidade para essas profissionais.

Curie é um exemplo emblemático, mas o reconhecimento às mulheres cientistas ainda é baixo. De acordo com a UNESCO, apenas 30% dos Prêmios Nobel em Ciências foram concedidos a mulheres. Logo, esse dado reforça a necessidade de promover maior visibilidade para essas profissionais.
Iniciativas da SóEducador para Celebrar o Dia
- Intervenção Urbana: Homenagem a Marie Curie
Para educar sobre o papel das mulheres na ciência e reconhecer o compromisso coletivo com a igualdade na ciência, a SóEducador realizou uma intervenção urbana com cartazes exibindo a imagem de Marie Curie, acompanhados de QR Codes. Ao escanear, o público acessa uma página com informações sobre sua história e contribuições científicas. Essa ação não apenas homenageia uma figura histórica, mas também tem como objetivo envolver a comunidade escolar e reafirmar o compromisso coletivo com a igualdade na ciência.
- Palestras Educativas: Inspirando futuras cientistas no Cariri

Além disso, nos dias 20 e 21 de fevereiro, a primeira astronauta análoga do Ceará e cientista cidadã certificada pela NASA, Laritrix, estará no Cariri para realizar 6 palestras educativas em escolas públicas de Barbalha-CE. Reconhecida na lista da Forbes Under 30, Laritrix vai compartilhar sua trajetória, desafios e conquistas, mostrando que a ciência é um campo cheio de oportunidades para todas as mulheres e meninas.
Campanha de Conscientização no YouTube
Por fim, a SóEducador também lançou uma campanha de conscientização no YouTube, destacando a importância de incluir mais mulheres na ciência. O vídeo ressalta como iniciativas educacionais podem abrir portas para novas trajetórias e oportunidades.
Essa campanha vai além do reconhecimento: é um convite à mobilização para incentivar que mais oportunidades sejam oferecidas às mulheres e meninas na ciência.
Um Compromisso Coletivo com a Igualdade na Ciência
Através dessas iniciativas, a SóEducador busca aumentar a visibilidade das cientistas, inspirar futuras gerações e promover um ambiente mais igualitário nas pesquisas e inovação. Com a celebração do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, reafirmamos nosso compromisso com a inclusão e a justiça de gênero no campo científico, construindo juntos um futuro mais inclusivo na ciência.
Conclusão
O trabalho e a dedicação das mulheres cientistas são essenciais para a diversidade e inclusão na ciência. Se você conhece uma mulher inspiradora nessa área, e quer incentivar a igualdade de gênero no meio científico, compartilhe este texto e ajude a dar visibilidade ao trabalho dela!
Referências:
TUESTA, Esteban Fernandez et al. Análise da participação das mulheres na ciência: um estudo de caso da área de Ciências Exatas e da Terra no Brasil. Em Questão, v. 25, n. 1, p. 37-62, 2019.
Elsevier Gender Report Nov. 2020 p. 158.
Pesquisadoras revelam os desafios das mulheres para fazer ciência – Jornal da USP
Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência | UNESCO
11 de fevereiro – Mulheres e meninas na ciência
Além disso, você pode conhecer a nossa plataforma de cursos gratuitos online clicando aqui!
Não se esqueça de seguir a gente no Instagram @soeducador, onde compartilhamos conteúdos inspiradores diariamente. 😉
3 comentários
[…] Mulheres na Ciência: inclusão é compromisso com a igualdade. […]
[…] Mulheres na Ciência: inclusão é compromisso com a igualdade. […]
[…] Apesar de serem maioria, as mulheres ainda enfrentam desafios significativos na educação. A disparidade salarial persiste: professoras ganham, em média, 12% a menos do que seus colegas homens. Dessa forma, nos cargos de liderança, a presença feminina ainda é menor, especialmente em reitorias de universidades e secretarias de ensino. Para fortalecer o protagonismo feminino na educação, é essencial corrigir essas desigualdades e ampliar as oportunidades. […]