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6 Jogos educativos para as crianças

por Só Educador
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Jogos educativos infantis

Quem não lembra dos jogos de infância, aqueles que nem sabíamos a origem, mas que nos divertíamos muito. Esses jogos educativos não só divertia, mas também nos ensinava lições para toda uma vida, por exemplo, a respeitar regras, a perder e a ganhar, a não trapacear e, além de tudo, a recrear-se.

Com o tempo, essas brincadeiras foram ganhando espaço na escola, o que antes era inaceitável, e passaram a ser chamados de jogos educativos. Foi sendo percebido que o aprendizado  torna-se mais eficiente quando o ensino vem em forma de jogos, brincadeiras.

Vários autores têm caracterizado a brincadeira como a atividade ou ação própria da criança, voluntária, espontânea, delimitada no tempo e no espaço, prazerosa, constituída por reforçadores positivos intrínsecos, com um fim em si mesmo e tendo uma relação íntima com a criança .

No entanto, em várias ocasiões, os adultos (pais ou professores) propõem determinadas atividades para as crianças que parecem não cumprir os critérios acima discutidos, mas que são chamadas de “brincadeiras” pelos próprios adultos. Se a atividade é imposta ou se parece desagradável para a criança, tudo indica que não se trata de uma brincadeira, mas de qualquer outra atividade, uma mesma atividade pode ser considerada uma brincadeira para uma criança mas não para outra, o que torna o trabalho do educador ainda mais complexo.

São várias as dificuldades que existem com relação à definição e caracterização da brincadeira, entretanto, é certo que a brincadeira assume um papel fundamental na infância; numa concepção sociocultural, a brincadeira mostra como a criança interpreta e assimila o mundo, os objetos, a cultura, as relações.

e os afetos das pessoas, sendo um espaço característico da infância.

Nos jogos educativos a criança se apropria de inúmeros conhecimentos, sendo assim ocorrem importantes mudanças e transformações em seu desenvolvimento psicossocial, emocional, intelectual, cognitivo e motor. O brincar é para a criança uma fonte de descoberta de valor incalculável, pois, enquanto brinca, vivencia o lúdico de forma significativa produzindo no cérebro uma atividade intensa marcada pelo prazer que, por sua vez, desenvolve o senso de companheirismo, afirma a personalidade, proporcionando a criança a descoberta do seu próprio “eu”. Brincando ela aguça o imaginário, desperta ideias e contribui para o desenvolvimento intelectual e criativo.

Segundo Kishimoto (1997, p. 38) “Enquanto manifestação livre e espontânea da cultura popular, a brincadeira tradicional tem a função de perpetuar a cultura infantil, desenvolver formas de convivência social e permitir o prazer de brincar”. A brincadeira é, sem sombra de dúvidas, uma linguagem natural da criança e é, portanto, de extrema importância que esteja presente na escola desde a educação infantil para que o aluno possa se colocar e se expressar através de atividades lúdicas. Para Oliveira (1990), as atividades lúdicas são a essência da infância. Mediante a afirmação, compreende-se, portanto, que a educação infantil não pode, de maneira alguma, desvincular as atividades lúdicas do processo de ensino.

Logo abaixo, deixarei umas sugestões de alguns jogos educativos para serem usados em sala de aula, ou em uma outra ocasião que estejam crianças envolvidas.

Sugestões de jogos educativos:

Pique-esconde da ordem crescente:

O pique-esconde é uma brincadeira bem conhecida, não é!?

Mas nesse, as crianças deverão contar na ordem decrescente, a partir do número definido pela professora. Também é possível usar a contagem de apenas os números pares, ou apenas os números ímpares. Nesse caso, o professor pode adequar o nome da brincadeira como achar melhor.

É importante que no momento da brincadeira haja pelo menos dois adultos para evitar que as crianças se escondam em lugares inadequados.

Amarelinha das sílabas:

Essa brincadeira é parecida com a famosa amarelinha de números, mas ela é com sílabas. A criança joga a pedrinha em uma sílaba, faz o circuito, em seguida ela lança a pedrinha em uma outra sílaba que forme uma palavra com a sílaba anterior.

Enquanto as crianças estão formando as palavras, a professora vai anotando. Quem conseguir formar mais palavras será o vencedor.

Pintura:

Essa atividade pode ser desenvolvida com crianças pequenas, como também com as grandinhas. A pintura é uma atividade que trabalha bem a coordenação motora, incentiva a criatividade, além de ser umas das atividades que a criançada mais gosta.

Como nessa atividade pode ser utilizado diversos tipos de materiais, por exemplo, tinta guache, pincéis, giz de cera. O ideal é que seja realizada em um lugar espaçoso e que não haja preocupação com a sujeira, pois é algo normal para esse tipo de atividade.

Leitura:

Essa atividade de início pode nem parecer um jogo, ou uma brincadeira. O certo que é sim, vai depender de como ela será conduzida pelo professor.

Se possível, fazer essa atividade ao livre, formando um círculo e que todas as crianças possam participar da leitura, até aquelas pequenas que ainda não são alfabetizadas. Leia algo que elas já conhecem e as peçam para dar outro final, ou dá nomes diferentes aos personagens. Deixem as crianças usarem a criatividade.

Jogos de tabuleiro:

Assim como a criatividade e a imaginação, o desenvolvimento do raciocínio lógico é essencial para o indivíduo se sentir completo. Jogos educativos de tabuleiro desafiam a capacidade de síntese e organização, fazendo com que o cérebro se desenvolva para abarcar toda a experiência de funcionamento daquilo que se coloca no entorno.

Eles podem ser também grandes aliados do ensino das ciências exatas. Quando o cérebro é desafiado desde a mais tenra idade, a criança se acostuma com a resolução de problemas e os exercícios matemáticos, entre outras atividades igualmente desafiadoras.

Mímica:

Dependendo da idade, imitar é algo natural para as crianças. Em brincadeiras de mímica, no entanto, é necessário apurar os gestos e ter o cuidado de transmitir uma intenção a quem deve adivinhar o que se está imitando. A descrição das atividades por quem vai adivinhar também deve ser apurada, melhorando o uso da linguagem.

Estimular a expressão corporal é algo inestimável para as crianças, uma vez que pode ajudá-las a compreender e aceitar o próprio corpo, além de entendê-lo como um recurso expressivo poderoso.

Essa atividade, além de prazerosa e divertida para os pequenos, ajuda a acabar com a timidez e amplia os horizontes da comunicação interpessoal. Os gestos são ótimas maneiras de melhorar a coordenação motora.

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Sugestões retiradas do blog.academia.com.br

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